De acordo com analista da Safras & Mercado, com desempenho bastante positivo das exportações de carne bovina, fica clara a importância do câmbio no período
De acordo com o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias o ambiente de negócios volta a sugerir por algumas tentativas de compra abaixo da referência média. Um exemplo é São Paulo, estado em que os frigoríficos têm uma posição de maior conforto em suas escalas de abate.
“Com o desempenho bastante positivo das exportações de carne bovina, fica clara a importância do câmbio no decorrer do segundo semestre. Em caso de grande desvalorização do câmbio, aumenta a possibilidade de elevação dos preços da arroba do boi gordo. Com isso, a conta de exportação vai melhorar para a indústria frigorífica”, afirma Iglesias.
Com isso, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi caiu R$ 2 e ficou em R$ 325 na modalidade a prazo. Já em Dourados (MS), preços continuam em R$ 300.
Ao mesmo tempo, a arroba de boi gordo ficou indicada em R$ 298 em Cuiabá (MT); enquanto isso, em Uberaba (MG), preços a R$ 320, continuando sem alterações.
Por fim, em Goiânia (GO), os preços permaneceram em R$ 305 a arroba.
Boi: mercado atacadista
Enquanto isso, o mercado atacadista também registrou preços estáveis na abertura desta semana.
O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta, considerando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“A ampliação dos valores do auxílio emergencial tende a atuar como fator relevante para a valorização dos preços das proteínas de origem animal no varejo. Tradicionalmente esse tipo de estímulo costuma ser direcionado pelas famílias ao consumo de produtos básicos”, disse Iglesias.
Dessa maneira, o quarto dianteiro do boi permaneceu a R$ 17,55, assim como a ponta de agulha seguiu cotada a R$ 17,10.
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